Giovanna na praia

Giovanna na praia
minha razão de viver conhecendo o mar... Foto: www.melissabonon.com.br

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Parabéns filha minha!

365 dias.

Mas parece que foi ontem. O parto teve que ser adiantado e você nasceu numa quarta-feira em Belo Horizonte. Antes mesmo de o sol raiar, eu e seu papai havíamos passado a noite em claro tamanha ansiedade em ver você chegar. Passava pouco mais das 7h da manhã quando subimos para o apartamento da maternidade. Eu, seu pai e sua vovó Rose estávamos em êxtase! E o restante da família, dos amigos e de todos aqueles que nos querem o bem também.

Em poucos momentos nós finalmente poderíamos tocar seu rostinho. Te encher de beijinhos, fazer milhões de carinhos e, principalmente, mostrar como é grande nosso amor por você. Viver intensamente esse amor, ao seu lado, era tudo o queríamos.

Minha pressão subiu e eu tive que me conter. A emoção era tamanha que o coração disparou... fiquei preocupada e seu pai me ajudou a me acalmar.

Às 10h30 você chegou. Foi dengosa até para chorar. Mas aquele choro explodiu em mim uma coisa que eu jamais senti em toda minha vida. Um misto de alívio por estar tudo bem com você juntamente com a magnitude de concretizar um sonho que se tornava realidade. Vivi isso tudo naqueles poucos segundos de um chorinho perfeito. Não me contentei até a obstetra te colocar no meu braço.

E você veio como eu imaginava! Pele clara, cabelos e olhos escuros e bem cabeludinha. Toda amassadinha! rsss... Seu papai não se continha! Chorava enquanto me acariciava e olhava para você com aquele olhar de um menino assustado que acabara de se tornar pai. Em instantes a enfermeira colocou você no colo dele, que, preocupado e sem prática, ficou receoso. Mas em instantes ele se entregou e viveu intensamente o que é acompanhar o nascimento da primeira filha.

Explosão de felicidade no ar!

Ali na sala ao lado, assistindo a tudo, estavam as vovós Rose e Lindaura. Sua priminha Rebeca, sua titia Valéria e o Dindo Gleissinho. Cada um com seu olhar peculiar por presenciar o milagre da vida. Da sua vida! Cada um falando ao celular com uma pessoa diferente e comunicando que o mundo acabara de ganhar um tesouro. A titia Mê não se continha de tanta alegria ao receber a notícia de que sua primeira sobrinha havia chegado. Da mesma maneira que titia Déia e Viviane também ficaram muito felizes com a novidade. A Dinda Carol lá de Londres se emocionou com a notícia e a todo instante queria novidades. Os Dindos Pat e Adriano, lá de São Paulo vibraram com a notícia e também se fizeram presentes. Assim como toda a família (de perto e de longe), seus titios Cesar e Israel, todos os amigos e colegas - da mamãe, do papai e da sua família - , que desejaram o que há de melhor para você durante sua chegada. Após esse bombardeio de adrenalina e endorfina chegara a hora de aguardar sua entrada no apartamento. Momento mágico em que o furor da sua chegada cedeu espaço à calmaria necessária pela sua presença.

PAZ. Essa é a sensação que eu tive ao te pegar no colo pela primeira vez. Esse foi o complemento daquele momento na sala de parto onde o mundo lá fora era preto e branco e tudo o que nos rodeava era colorido e iluminado por você. PODER. Foi a primeira coisa que me veio à cabeça após aqueles instantes de calmaria. Ser mãe dá uma sensação de poder sim! Daí em diante, o mundo mudou! Ou melhor, você mudou o meu mundo. O nosso mundo! Nascia ali uma família...

365 dias!

Parabéns, minha filha! Nesse seu primeiro aninho, você já conquistou muitas coisas! Desde o primeiro sorriso, a primeira gargalhada, a primeira rolada na cama, a primeira engatinhada, a primeira queda, as primeiras caminhadas, as primeiras palminhas, as primeiras sílabas, os primeiros dentinhos, os primeiros passos e muito mais coisas. Não necessariamente nessa ordem!

Você nos trouxe (e continua nos trazendo), a cada dia, uma conquista, uma descoberta, uma curiosidade, uma alegria (uma não, várias), uma preocupação, uma vontade, uma missão, um objetivo. E como não citar aqui a sua marca registrada?? Um sorriso fácil, largo e contagiante que deixa qualquer um encantado pela luz que você emana. E digo qualquer um porque você não economiza nas risadas, dá, vende, empresta para todos que chegam perto de você. Temos o privilégio de testemunhar sua alegria de viver diariamente.

Nesta data tão querida, o que mais desejar além de que isso tudo que você possui e nos trouxe perdure por muitos e muitos anos? Saúde é o que sempre vamos querer! É o principal e que nunca é demais pedir! Além desse pacote, só queremos que você seja sempre muito feliz! Deus foi, é e continuará sendo muito generoso conosco.


Feliz Aniversário, Giovanna!!

01 de Junho de 2012

terça-feira, 20 de março de 2012

Como consultar a qualidade da água da praia que sua família frequenta

Ufa!! Finalmente um tempinho livre pra postar algo de muito útil aqui no Blog.
Alguns já sabem que a Gi pegou uma virose na praia no último Carnaval. De acordo com a médica do PS e do pediatra dela aqui de Campinas, foi uma contaminação gerada pela má qualidade da água do mar, virose esta que se prolifera muito mais nas altas temporadas do litoral brasileiro – sim, isto acontece em nível Brasil, uma vez que não há um controle sanitário e muito menos comportamental nas praias brasileiras. 

Também fiquei muito assustada quando minha mãe me contou um caso de uma amiga que perdeu o netinho de pouco mais de um ano, se não me engano, por conta de uma bactéria adquirida ao ingerir areia da praia (por conta das fezes de cachorros que passaram por lá). Isto serve como um alerta para ficarmos de olho e não vacilarmos com os pequenos. 

É claro que como jornalista, penso também em postar conteúdos que tenham alguma utilidade para meus leitores. Pensando também em me precaver, fui me informar sobre como tomar mais cuidados na hora de ir ao mar com a pequena. Descobri algo que pode ser muito útil para os pais ficarem atentos à qualidade da água do mar.
Não fui a fundo no assunto por falta de tempo, mas descobri que aqui no litoral paulista existe um órgão que faz o monitoramento da qualidade da água do mar. Trata-se da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB –, agência do Governo do Estado responsável pelo controle, fiscalização, monitoramento e licenciamento de atividades geradoras de poluição, que tem como objetivo preservar e recuperar a qualidade das águas, do ar e do solo.
http://www.cetesb.sp.gov.br/Qualidade-da-Praia/mapa o internauta pode acompanhar periodicamente como está a qualidade da água de todo o litoral paulista. O órgão colhe, inclusive, material não apenas de uma parte de determinada praia, e sim de diferentes pontos de uma mesma praia. O internauta pode, também, acompanhar o serviço por meio de mapas de localização. O mesmo serviço pode ser obtido através de um simples telefonema. Basta ligar para 0800-113560 e se informar como anda a qualidade da água do mar da praia que você irá visitar. 

Acima, imagem de como aparece a pesquisa Mapa de Qualidade das Praias. Março 2012. Crédito: Cetesb.

Pesquisa Boletim Semanal – Qualidade das praias – 2011/2012. Março 2012. Fonte: Cetesb.


Achei essa prestação de serviço muito bacana! 

Acredito eu que outros Estados brasileiros tenham órgãos com a mesma finalidade. Basta pesquisar e descobrir se eles fazem o mesmo monitoramento para você passar dias de descanso com a tranqüilidade de saber que seu filho está curtindo o mar em água própria para o mergulho. Fica a dica!!
Beijo!

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Reconhecendo os erros e buscando os acertos


Amanhã minha pequena completa nove meses. É incrível como o tempo toma proporções diferentes após o nascimento do primeiro filho! É tudo muito rápido!! 

Ultimamente tenho pensado em como me relaciono com o mundo à minha volta, pois devemos sempre estar preparadas e bem psicologicamente, uma vez que a criança percebe nossas emoções, sejam elas boas ou não, e isso reflete também no comportamento dela.

À medida que o bebê cresce, o cansaço passa a ser rotina na vida de uma mãe. Cada uma, à sua maneira e com seus problemas, sente-se debilitada e passa a remanejar horários, compromissos, trabalho, casa, marido, tudo para o momento de entrega total ao bebê. Mas uma coisa é certa. Independentemente do cansaço, tudo fica infimamente pequeno quando se tem a troca. Um olhar, um sorriso, uma brincadeira, um carinho...

Acredito que para que o relacionamento entre mamãe e bebê seja saudável, prazeroso e relaxante, estar bem relacionada com todos à sua volta é essencial. Confesso que por ser muito explosiva acabo por ter uma característica que é vista com olhos tortos por muitas pessoas. Sou direta demais, sincera demais, de não guardar para mim muitos dos meus sentimentos e crenças só para não criar um clima ou até mesmo uma discussão. Mas intempestividade e impulso definitivamente não são compatíveis quando se vive a fase na qual estou.

Ultimamente tenho concluído que para ser uma mãe agradável para a minha filha e para manter um clima agradável para a criança, é mais do que necessário rever meus conceitos de como tratar o próximo, principalmente os mais chegados.

Muitos podem me criticar falando que só porque eu virei mãe eu tenho que deixar de ser quem eu sou. Não, não é isso o que eu quero dizer. Obviamente não vou deixar de ser eu, mas acho sim que posso ser melhor. Em tudo, mas principalmente com quem eu amo.

O excesso de tarefas me pegou de sopetão. E foi um acúmulo de carga pesada. Foram muitas as mudanças – no meu caso em todos os sentidos: além da mudança de estado antes de ser mãe e após ser mãe, teve também o fechamento de um negócio mal sucedido, que eu tentava conciliar com um emprego. Emprego este que decidi abdicar. Houve a mudança de cidade, de casa, de rotina, de tudo! E tudo para buscar crescimento pessoal, satisfação financeira, profissional, que certamente resultarão numa vida melhor para a minha filha.

O estress do cotidiano acabou virando uma bola de neve, que uma hora teve que parar. E quando ela parou, explodiu. Alguns episódios que aconteceram ultimamente serviram pra que eu reavaliasse essa minha maneira explosiva e de certo modo grosseira com o próximo. Acabei virando um contraponto. Ao mesmo tempo em que eu era só amores, alegria e felicidade com a Giovanna, eu estava praticando demasiadamente o ato de “descontar” meus problemas nas pessoas que me amam acima de qualquer suspeita. Parecia uma válvula de escape. Mas existem outras maneiras de fazer isso e de nada adianta eu ser duas caras! Estava sendo amorosa com a minha filha, mas sendo grossa com as pessoas, respondendo de maneira ríspida a perguntas simples, sendo incisiva em minhas afirmações. Essa definitivamente não sou eu.

Não tenho vergonha nenhuma de assumir num blog que tenho errado feio me comportando desta maneira. Sei que isso é muito pessoal. Mas acho que o primeiro passo é reconhecer o erro. Para depois procurar uma maneira de melhorar. Quem sabe revelando aqui essas fraquezas eu possa inspirar outras mães que estão vivendo a mesma situação? Nunca se sabe...

Quero voltar a ser aquela pessoa leve de antigamente, sempre com um sorriso no rosto (deixando de lado a constante cara de preocupação), de bom humor e arrancando sorrisos de todos à minha volta. Mesmo porque uma hora a máscara cai. Não quero que a minha filha veja sua mãe como uma pessoa rabugenta, sempre reclamando disto ou daquilo, discutindo com todos. Além de tudo, quero me relacionar melhor com o mundo. Ser feliz por mim mesma, para então, curtir 100% as alegrias que a maternidade me trouxe. 

Aí sim, a Gi vai ter orgulho de saber a mãe que ela tem! Dizem que a maternidade faz com que sejamos uma pessoa melhor. Pois é... nove meses se passaram. Já tá passando da hora de eu começar a colocar isso em prática.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Medo de mãe

Antes de virarmos mães e pais a nossa relação com a dor, com as tragédias e com as perdas é uma. A partir do momento que temos a(s) pessoa(s) mais importante(s) das nossas vidas, os sentimentos de medo, angústia e preocupação ganham proporções gigantescas! Não sei se é comum, mas a todo instante, a cada manchete dos noticiários, me sinto no lugar daquelas mães aflitas diante de tanta coisa ruim que tem acontecido por aí. Penso na Giovanna e rezo. Por vezes agradeço por nada ter acontecido com ela e por vezes peço para que nada aconteça, nunca. Depois que viramos mães, o medo da perda se faz presente a cada notícia fatídica que vemos na televisão. Quase que instintivamente, mas ainda vou descobrir uma maneira de fazer com que esse sentimento deixe de se tornar tão constante. É aquele velho medo de atrair, sabe?
O episódio da linda garotinha, de apenas três anos, morta de maneira imbecil em Bertioga me fez pensar que o mesmo amor que sinto pela minha filha é equivalente ao tamanho do medo de vê-la sofrer, ou coisa pior. Nesta fase em que o bebê ainda não fala e, com exceção do choro de fome, que nós sabemos muito bem como contornar, posso dizer que não há coisa pior do que aqueles pequenos olhos nos olhando como se gritassem por ajuda.

Neste Carnaval, Giovanna sofreu uma gastroenterite. Pra quem não sabe, e explicando superficialmente, gastroenterite é uma infecção no intestino e estômago. A causa, de acordo com a médica do PS, foi a contaminação pela água do mar – uma vez que a praia estava superlotada e não havia, obviamente, controle sanitário do ambiente.

Foi um susto!

Começou com os vômitos, aquela carinha pedindo ajuda, um choro assustado diante do que estava acontecendo, sem saber o motivo. Meu marido já havia voltado pra casa. Ainda no PS, a médica disse que ela poderia ter febre e diarréia, além de o vômito persistir por mais um ou dois dias. Tive que tomar uma rápida decisão de voltar às pressas para casa. Eu e a minha mãe aproveitamos enquanto o remédio fazia efeito e a pequena dormia tranquilamente. Depois de algumas horas no hospital, pegamos estrada ainda de madrugada. Minha mãe relutando bravamente contra o sono. Os anjos da guarda nos guiaram. Sorte que é pouco tempo de viagem, mas chegamos em casa com o dia começando. Graças a Deus a febre não veio... e na primeira mamada do dia ela não vomitou.

Antes da Gi, uma amiga que estava conosco passou mal, mas achávamos que tinha sido algo que ela havia ingerido na praia... Depois da Gi, foi a vez de minha mãe, depois fomos eu e meu marido. Por sorte, também não tivemos febre, mas aquela coisa chata da virose também nos pegou. Depois disso descobri vários destinos do litoral brasileiro sofrem surtos de gastroenterite praticamente todos os anos.

É claro que ficou a lição dos cuidados mais que redobrados quando formos ao mar. Agora entendo que algumas daquelas chatices e frescurites de mãe às vezes fazem sentido - é que eu não sou o tipo de mãe muito fresca... Não sei como será a minha relação com a praia superlotada em períodos de alta temporada e feriados prolongados enquanto a Gigi for uma bebê, tenho pensado nisso. O bom é que, além de ela estar crescendo, a alta temporada chegou ao fim e depois temos o resto do ano pra curtir. Mas o fato que é bebês são muito mais sensíveis que nós adultos e, além dos 3 primeiros meses de vida (que são os mais delicados) eles precisam, sim, de cuidados especiais em casos específicos, como uma simples viagem ao litoral.

Muitos podem falar: "antigamente não existia nada disso! Hoje em dia tem frescura pra tudo!"
Mas pra quê querer pagar o preço e deixar um risco iminente virar realidade?? Melhor prevenir.
O fato é que a cada susto que passamos com a Gi, aquele medo dito lá em cima, no começo do texto, se faz presente de maneira absurda!! O episódio da gastroenterite me fez pensar novamente na vontade incontrolável que temos de trocar de lugar e sofrer pelo(a) filho(a). Se isso acontece em casos considerados bobos como o acontecido com a Gi, nem faço ideia de como deve se sentir uma mãe que perde parte de si. Por isso, queria deixar registrado o meu sentimento de solidariedade e de tristeza à mãe da pequena Grazyele, que nesses dias perdeu o bem mais precioso de sua vida.

Um beijo carinhoso à todas aquelas que não medem esforços e dão a vida pelo bem do seu filho! Em especial a minha mãe.


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Hora da papinha

Que atire a primeira pedra que nunca deu papinha industrializada para seu bebê!

Gente, quem tem tempo para fazer a papinha diariamente pode ir se achando porque se tem uma coisa que dá trabalho para fazer todo santo dia é a tal da papinha. Sempre cozinho com o maior prazer. Mas aqui em casa tenho um problema sério que é o marido não gostar de 80% dos legumes, verduras e folhas que precisamos colocar nas papinhas do bebê. Ok, vocês podem falar na minha cabeça e dizer que isso não é desculpa para eu me alimentar como ele. Mas pra quem trabalha, cuida de filha (fora do horário da escolinha), dá umas arrumadas na casa, lava, e passa, passar algumas horas diariamente no fogão pra fazer 2 tipos de comida não é lá muito atraente. E nada prático, diga-se de passagem.

Qual solução encontrei: faço as papinhas da Gi com o maior amor e carinho e depois congelo! Simples assim. E faço isso sem dó. As opiniões são controversas. Há quem diga que a comida deve ter sido feita no mesmo dia, há quem diga que não há problema algum congelar (desde que tenha sido preparada com alimentos frescos) e há quem diga que não há mal algum em dar comidinha daquelas que compramos prontas.

Vá lá... eu também não tenho coragem de dar essa pronta de supermercado sempre pra minha pequena né? Então, pelo menos uma vez por semana, mãos à obra! Na receita das papinhas, sempre há 1 tipo de folha, 1 legume, 1 vegetal, + ou – 150gr de carne magra (geralmente uso frango) e 1 carboidrato. Como eu gosto de fazer sempre com ingredientes comprados no mesmo dia, acabo comprando a quantidade exata que vou usar no dia de fazer. Sempre dá uma quantidade grande de papinha. Como a Gi come 2 vezes ao dia e pela manhã ela come a comida da escolinha, acaba dando mais ou menos a quantidade de papinhas da semana + do final de semana.

Todos os dias eu “desço” do freezer pra geladeira a papinha do dia seguinte, pra não precisar descongelar no microondas. No começo esquentava no banho Maria. Mas depois perdi a paciência. Atualmente coloco num prato de vidro e... dá-lhe microondas! Um minuto e meio depois não se ouve mais o choro da Gi pedindo comida! E ela é voraz!

Uma coisa interessante que o pediatra falou na última consulta foi: 3 vezes na semana acrescentar na papinha 1 porção de feijão e 1 gema de ovo cozida. Tenho feito desde semana passada. Ele disse pra dispensar a clara e dar somente a gema cozida (no dia) misturada à papinha. Então, um dia é gema de ovo e no outro dia é a vez do feijão. Nunca dando como refeição, sempre acrescentando à papinha com os ingredientes citados acima.

Também passei a acrescentar à refeição da Gi um pouco de gelatina líquida após a refeição como sobremesa. Hoje dei pela primeira vez e acho que ela adorou! E vocês mamães, como costumam fazer e armazenar as papinhas?

Receitas são bem vindas, ok?
Beijocas!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Mãe 2.0

Ninguém gosta de estar sozinho. E isso piora quando viramos mães. Nessa fase sentimos a necessidade de conversar com amigas, familiares e com a nossa mãe sobre coisas bobas do cotidiano. Quando moramos longe de quem amamos e não podemos contar com isso, fica pior. Mesmo tendo a melhor companhia do mundo, nossos bebês, estar sozinha com eles em casa – principalmente – nos primeiros meses é uma tarefa mega difícil! Uma hora a nossa mãe vai embora, as visitas não são permanentes, os maridos têm seus afazeres. E lá ficamos nós, cuidando da cria.
Sempre achei que ser dona de casa e cuidar de filhos fosse tarefa fichinha se comparada a tarefas profissionais que envolvem pensamentos estratégicos, jogo de cintura, raciocínio rápido para escrever textos informativos precisos e com todas as informações apuradas... enfim... a rotina de quem trabalha fora não é moleza. Mas tenham certeza de que a rotina de uma mãe que não conta com a ajuda de uma babá é tão dura quanto, ou mais! Porque quando você sai do trabalho, vc desliga. Tem o happy hour, tem as folgas pra relaxar. Em casa isso não pode acontecer. Depois das tarefas do dia, vêm as tarefas da noite. Que incluem amamentar (no peito ou não), trocar cocô, lavar a mamadeira pra ela estar limpa para o próximo uso e por aí vai. Para aquelas mães que, assim como eu, trabalham e cuidam dos filhos em casa, uma distração e uma conversa fora são mais do que necessários!
Sempre vi com olhos preconceituosos aqueles grupinhos de mulheres que ficam falando “mulherices” quando se encontram em eventos sociais. Sempre fui do tipo que gosta de conversar sobre futebol, bons negócios, empreendedorismo, atitudes profissionais inteligentes. Mas depois que virei mãe deixei de lado esse preconceito bobo contra do clube da Luluzinha.
É claro que a cena das vizinhas escoradas num portão da casa fofocando sobre a vida alheia continua me dando arrepios! Tenho pavor desse tipo de coisa! Mas por outro lado, passei a entender as “mulherices” que a gente vê por aí. E me toquei que hoje em dia nós fazemos isso (mulherices) virtualmente. Faço parte de dois grupos do Facebook que são fechados exclusivamente a nós, novas mães que querem trocar idéias sobre mulherices, criação de filhos, dificuldades com os bebês, conhecer produtos que tornam sua vida mais prática, troca de experiências, dicas de compras... etc. Depois de vários comentários, posts, polêmicas e questionamentos, cheguei à conclusão de que somos do Clube da Luluzinha 2.0. Por que não fazer o que não temos tempo de fazer na vida real no mundo virtual?
Essa é a dica da vez. Você que é mãe e que não tem tempo de sair com as amigas tem nesse tipo de grupo aquele espaço só seu, onde ninguém vai te julgar por você falar o que pensa e pratica. Eu já achei a minha turma e você?

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Quando tudo faz sentido

Conversando com uma amiga com quem não falava há muito tempo e que teve bebê recentemente, fiz uma espécie de balanço dos três primeiros meses da Giovanna. E me lembrei de quando eu estava grávida e ouvia várias coisas a respeito do cansaço inicial: “é muito cansativo”, “sua vida nunca mais vai ser a mesma”, “tenho dó de vc no começo”, “coitado do Juninho, vai ser deixado de lado”, “vc nunca mais terá uma noite de sono tranquilo” e coisas do gênero. E pior: muitas fazem isso sem dar nenhuma explicação. Muitas vezes a sorte é que temos uma mãe que conversa conosco e tenta passar suas experiências, dando uma espécie de introdução do que há por vir.
Por incrível que pareça, algumas pessoas insistem em, ao invés de nos incentivar, falar sobre os contras que envolvem o início da maternidade, como se aquilo fosse um castigo pelas coisas que já aprontamos na vida ou como se as mães (que dizem isso pra nós) estivessem rogando uma praga para que nós passemos pelas dificuldades que elas passaram. Mas hoje, após passar pelo período mais complicado (sete meses e meio depois), acho que tenho propriedade pra falar como são esses meses iniciais. E digo uma coisa: não falaria com uma grávida ou pais “frescos” nenhuma das frases acima.
O problema é que quando muitos de nós estamos grávidas, a visão romântica da maternidade atrapalha uma coisa simples, que é pensar com lógica. A meu ver esse simples raciocínio explica o início de tudo. Uma nova vida está se iniciando, um bebê que tinha tudo o que precisava dento do útero da mãe é arrancado do quentinho para ter de “se virar” lá fora. Dentro do útero, os horários eram um e fora dele, passam a querer impor horários para ele fazer tudo, até dormir (o que ele fazia quando bem entendia lá dentro). Roupas? Isso não existia para esse pequeno ser, que agora vai ter que não apenas se acostumar, mas vesti-las até o pescoço “por causa da friagem”. A comida, que antes o bebê fazia zero esforço para receber, agora terá de ser sugada, necessitando de um esforço físico que cansa! Enfim, tudo muda para o bebê. E isso tudo, tendo de respirar, enxergar o mundo, aprender, se virar num espaço físico enorme - que antes era bem apertadinho e aconchegante... Se você parar pra pensar nisso tudo que acontece na vida de um recém nascido, você fica com dó dele! E passa a entender porque eles demoram alguns meses para se acostumar à vida lá fora, o que nos dá certo trabalho para aprender e acostumar – alguns demoram mais, outros menos.
É por isso que os dias são trocados pelas noites, por isso que amamentar tem suas dificuldades iniciais, por isso que quando eles choram sem motivo pode ser por excesso de roupinhas, enfim. E pra piorar, o único modo de se comunicar é o choro! Esses meses iniciais nada mais são do que o tempo necessário para que filho conheça, se apresente e acostume com mãe, pai, cuidador, avós... enfim, todos que terão o privilégio de conviver com esse pequeno ser. E é aí que, quando se está ouvindo aquele chorinho mais estridente é que temos a obrigação de olhar para aquela criança e não pensar em como é difícil, mas entender que ela está pedindo ajuda! E somos nós que temos que ajudá-la.
Depois que essa fase passa, a impressão que dá é que eles reconhecem nosso esforço, fazendo da nossa presença mais do que necessária diariamente na vida deles. É aí que começa a reinar o prazer absoluto da maternidade! É aí que seu bebê começa a responder a seus estímulos e, como disse essa amiga, “o sorriso banguela compensa tudo”. E é a pura verdade. Basta um olhar de carinho e você tem a certeza de que está no lugar certo, com a pessoa certa. Sabe que está fazendo direito. É quando tudo faz sentido.  

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O mundo dá voltas... e tudo muda!!

Tá aí... voltei a fazer uma das coisas que mais gosto, escrever.
Quando se tem prazer imenso em escrever, a gente gosta de colocar o que estamos pensando, sentindo e vivendo no papel. Seja um olá, seja uma despedida, seja um até breve. Não é diferente comigo! E acredito que nunca será.
Só que o que eu fazia - até alguns meses atrás - apenas profissionalmente, se transformou na oportunidade que eu tenho para fazê-lo apenas por prazer. Como atualmente não trabalho como jornalista, resolvi reativar o blog E Agora Cegonha? Visando dar continuidade não apenas na história do começo de uma vida, mas como forma de me expressar. De colocar no papel o que estou vivendo.
Falar sobre a maternidade é extremamente revigorante, seja para desabafar, por curiosidade, para contar algo (e jornalistas adoram contar histórias), enfim. Somente uma mãe sabe o prazer que é contar suas experiências e dividi-las com os familiares que moram perto e longe, amigos, colegas de trabalho (e ex colegas). Até mesmo com queridos desconhecidas(os) ao redor do mundo!
Mais uma vez, peço desculpas àqueles que tinham o hábito de dar uma passada por aqui para ter notícias da Giovanna, das aventuras de uma mãe de primeira viagem, ou até mesmo para conferir o que eu ando escrevendo. Mas muita coisa mudou. Muitas coisas aconteceram na minha vida, na vida da minha família. O que me tomou tempo, muito tempo. O cansaço não estava me permitindo ter um tempinho pra mim. Pro blog. Agora que as coisas estão começando a voltar nos trilhos.
Tenha este blog 10 ou 10 mil leitores, o fato é que vou escrever por aqui apenas o que se passa no meu coração. Também vou escrever por aqui apenas o que eu acreditar ser pertinente ao tema proposto. É claro que não vou deixar de lado meu faro jornalístico, o que, acredito eu, dê ao blog uma característica informativa, de certa maneira. Mas, uma vez que estou disposta a publicar tais conteúdos, espero, do fundo do coração que você que esteja lendo essas linhas goste do que está vendo. E te faça pensar...
Não posso deixar de agradecer a Carol, madrinha da Giovanna. Foi ela quem despertou em mim o interesse de voltar a me encontrar e reencontrar o prazer de escrever, por aqui.