Giovanna na praia

Giovanna na praia
minha razão de viver conhecendo o mar... Foto: www.melissabonon.com.br

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Descobrindo novos prazeres

Primeiro eu queria pedir desculpas por ficar tanto tempo sem postar aqui.
Mas também quero justificar minha ausência. Nesse último mês viajamos duas vezes, fui ver minha família em outro Estado. A correria do vai e volta, arrumar as malas, cuidar das coisas em casa quando voltamos e viajar de novo, parece que não, mas toma certo tempo.
Acrescente a isso um freelancer que eu me dispus a fazer pra não ficar 100% à toa durante esses meses de licença. Ufa! Da-lhe fôlego!
Nesse meio tempo eu já havia planejado falar sobre

Escolha do pediatra
Icterícia
Refluxo - remédios
Horários para dormir (colo) - Sono noturno
Sair com bebê à noite no frio
Troca de fraldas
Escolha da chupeta
Cães em casa
Visitas

Enfim, estava com muitos planos.
Mas muitos desses assuntos já estão lá atrás. Mas vou tentar me reorganizar para falar, por exemplo, da Icterícia da Giovanna, é o assunto mais antigo que aconteceu conosco dentre esses que eu havia selecionado para as mamães de primeira viagem.

Como eu criei esse blog pra compartilhar com vocês esses momentos dos primeiros meses, também queria dizer que eu não estou mais me cobrando tanto. Postar 2 vezes por semana algo novo por aqui consome certo tempo e criatividade. E, pela primeira vez na vida, estou escrevendo exclusivamente por prazer, nem por dinheiro e nem por obrigação. Por isso, não vou estabelecer nenhum deadline pra mim.

Sabe aquela coisa de administrar o tempo da maquina de lavar junto com a comida no fogão e a bebê chorando pra mamar?? Pois é... hahahahahaha essas são as únicas demandas que me pressionam atualmente. E eu to adorando isso tudo, só não sei até quando (pelo que eu me conheço....).A vantagem é que a casa está sempre arrumadinha, as coisas no lugar e aquela coisa de procurar objetos e achá-los no meio da bagunça (pelo menos por enquanto) virou passado.
   
O que eu posso dizer é que a minha vida de mamãe e dona de casa está muito prazerosa. Ainda não pensei em como vai ser quando eu voltar ao trabalho. Não quero sofrer antes. Só sei que eu acho que esse prazer em estar voltada exclusivamente a uma bebê e à casa tem me feito bem. Nunca imaginei que um dia eu diria isso. Mas deve ser porque é tudo novidade pra mim.

Em breve pretendo voltar a postar um dos assuntos que eu citei aí em cima. Por hoje é só. Agora tenho que ir porque Giovanna chama (novidade sobre ela? Está descobrindo suas mãos... uma gracinha!!).

domingo, 31 de julho de 2011

Bebês e o tempo (ou a falta dele)


Não é à tôa que estou sem atualizar o blog há semanas. Espero que você que ainda não é mamãe entenda: quando temos um filho passamos a administrar nosso tempo não por horas, mas por mamadas. No caso da Gigi, é problema na certa, porque ela ainda não tem as mamadas definidas (estou custando a colocar uma rotina).

Nesse meio tempo ainda houve uma viagem de mais de uma semana, ou seja, peço desculpas por não estar atualizando o blog pelo menos duas vezes por semana, conforme eu havia imaginado no começo.
Comigo e a Gigi está tudo bem. Estou com várias idéias para postagem, temas como refluxo, icterícia, sono noturno, troca de fraldas, leite artificial, dentre outros.

Espero que vocês me entendam, mas essa semana sem falta faço um novo post!

Beijo beijo!!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Amamentação


Quatro horas após chegar ao mundo, Giovanna iria mamar pela primeira vez. Durante a gravidez inteira, principalmente no final, eu li muito a respeito das melhores práticas para a amamentação. Achava muito clichê aquela história de ler sobre a importância do leite materno, porque eu já estava careca de saber o quão importante é esse alimento para a minha pequena no início da sua vida.

Mas as dúvidas não eram sobre isso, eram sobre posição para amamentar, colostro, tempo das mamadas, dar ou não os dois peitos na mesma mamada, arroto, vergonha de mostrar a todos os meus seios durante as mamadas (essa aí rende até uma polêmica). Enfim, muitas questões vinham à minha mente.

Uma das dicas mais importantes que eu vi foi num desses sites sobre bebê. Na verdade, a pega correta é quando o bebê introduz o bico do seio ao fundo boca sem que você sinta dor. Sim, eu também me perguntei “hã? Mas como garantir que o bico do meu peito vá até a garganta da criança??”. Coisas da natureza, só sei que quando eu descobri que ela estava pegando direito o bico vai lá no fundo e o leite desce que é uma beleza! Se o bebê estiver fazendo um bico estilo “peixinho” ao mamar, saiba que a posição da boca está correta.

Nos primeiros dias eu não tive problemas para amamentar. É claro, houve o famoso período de adaptação: às vezes Giovanna não pegava direito, os bicos sofreram fissuras e eu nunca sabia se ela realmente estava satisfeita. A dor dos bicos rachados até que foi suportável. Doía mais no momento que ela abocanhava pela primeira vez e depois que cicatrizou, não fissurou mais. Por sinal, foram só dois dias de dores durante a amamentação. Logo que o leite começou a descer os bicos já estavam recuperados.

Para as mamães que tiverem dificuldades em “manter” a boca do bebê segurando o bico corretamente, um dos truques é puxar, com a ponta dos dedos, um pouco a aréola para fora da boca do bebê, assim, a criança puxa mais o bico para dentro de sua boca. No início eu fazia isso, mas Giovanna foi se acostumando e depois não precisou mais.

Duas grandes parceiras na hora da amamentação são a almofada para amamentar e a garrafinha de água bem gelada. A primeira garante uma posição confortável tanto para a coluna e os braços da mamãe quanto para o bebê. A segunda é imprescindível porque dá uma sede sem fim durante as mamadas.

Veja na foto a posição correta da almofada: 

Tem que ser de lado para garantir à mamãe o apoio necessário para a coluna. Desta forma, o bebê pode ficar sentado ou inclinado que o braço da mamãe não sofre com o peso da criança
 
No começo, a pequena começou a fazer meu peito de chupeta. Quando descobri isso, passei a utilizar esta ferramenta para acalmar a ferinha. Infelizmente, porque eu não gostaria de usar chupeta com a menina tão novinha, mas foi a solução que eu encontrei pra ela não ficar 24h “grudada” nas minhas mamas... rsss

Tempo das mamadas: como a Giovanna ainda não se tem horários de sono noturno bem definidos, eu amamento a cada uma hora e meia (durante o dia) para que ela esteja mais satisfeita durante a madrugada. Dou cada mama durante 20 minutos e coloco ela para arrotar entre um peito e outro. Depois que passei a fazer isso, ela passou a pedir o peito duas vezes por noite (por volta das 00h30 e às 4h, depois ela acorda somente às 6h ou 7h). Ela ainda tem dificuldade de dormir na calada da noite (tema para um post bem polêmico), mas por outros motivos, não por fome.

Colostro: demorou três dias para meu leite começar a descer. Enquanto era colostro, os seios não ficavam inchados. Depois que o leite desce, a gente sente as mamas cheias e mais duras. Uma curiosidade é que na hora que está com fome e vai chorar para mamar, eu sinto meus seios doloridos, como se o leite “quisesse” sair a qualquer custo... kkkkkk

Após as primeiras consultas na pediatra (com direito a muitas perguntas sobre o tema), fui ganhando confiança. Hoje eu sei que a pequena está satisfeita pelo simples fato de ela não chorar quando eu a coloco para arrotar. Também tenho a certeza se o choro é por fome quando ela recusa a chupeta... Será que cada bebê tem um código com sua mãe?? Rsss

Agora as dúvidas deram lugar ao prazer de alimentar minha pequenina. E vocês mamães, conhecem alguns truques ou têm dicas de amamentação para compartilhar conosco?

Por hoje é só.
Beijos!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Pós-parto na maternidade


Assim que soube que eu estava grávida, comecei a pesquisar na internet histórias sobre parto normal e cesariana. Sempre fui muito curiosa por natureza, as perguntas vêm à minha cabeça sem pedir licença e quando me dou conta já estou fazendo um questionário, seja sobre o tema que for. Nestes casos o google é meu melhor amigo. Mas como uma boa jornalista, só levo em conta fontes oficiais e confiáveis. Na gravidez então, imaginem como fiquei.

Gosto de me preparar para as notícias e sensações ruins. Portanto, logo fui lendo aquelas historinhas bem dramáticas sobre partos que duraram mais de 12 horas, cesarianas mal sucedidas, erros médicos, etc. Pode parecer tortura chinesa, mas me sinto preparada para o pior desta forma. Acho que foi por isso que meu pós parto foi tão tranqüilo! Vocês nem imaginam o quanto!

Desde o início quis parto normal, mas devido a um problema na coluna e uma pré-eclâmpsia não teve jeito, entrei na faca.

Internei às 8h na maternidade e por volta das 10h eu estava na sala de parto para receber a anestesia. Sabem aquela história do tamanho da agulha, da dor da anestesia, que você não pode nem respirar na hora da picada da agulha, das tais 7 camadas de tecidos sendo cortados, que você não agüenta nem se mexer depois que a anestesia passa... enfim, sabe isso tudo?? Esqueça!

E nem adianta me falar que eu to exagerando porque eu tinha até mais probabilidade de um pós parto complicado porque até o dia que Giovanna nasceu eu estava andando de muletas por causa da inflamação no maldito nervo ciático. Durante o nono mês inteiro eu não conseguia andar, fui afastada do trabalho por praticamente 1 mês por causa das dores e dificuldade de locomoção, imaginem o que é isso?

Por isso, me espantei quando notei que às 18h eu já estava tomando uma ducha bem gostosa para o primeiro banho após o nascimento da pequena. No primeiro dia, realmente, dor zero! Perguntei à obstetra quando eu iria começar a sentir as dores. Ela respondeu sem rodeios: “amanhã você já começa a sentir as dores porque hoje ainda tem o efeito anestésico”. Tudo bem, aguardei o dia seguinte sem obedecer as recomendações (falar pouco, ficar deitada e evitar pegar a bebê no colo). Pra uma pessoa ansiosa como eu, era a morte seguir essas regrinhas.

Chegou o dia seguinte e o outro dia... e nada de dor, nada de gases, nada de sentir os pontos, nada de o nervo ciático “reclamar” de novo, nada de não conseguir levantar... nada de nada! Que maravilha! Sendo assim, animo ter mais cinco!! rsssss

Gravidinha, se você estiver lendo este post, pense que pode ser assim com você também! É tudo muito tranquilo, sem dramas!

Curiosidades do pós parto
- A barriga parece uma pochete depois que o bebê nasce (compre a cinta após o parto porque você ainda não sabe como seu corpo vai ficar. Se a cinta ficar muito apertada, uma sugestão é aquele short levanta bumbum que também é uma cinta, mas consulte seu obstetra)
- O inchaço continua (acho que é por causa do soro que tomamos)
- Parece que estamos no deserto, de tanta sede, mas não podemos beber nada...prepare-se
- Você fica sem urinar - depois do parto você fica com uma sonda (até a enfermeira vir no apartamento e retira-la)
- Apesar de saber que você receberá visitas ainda na maternidade, leve roupas confortáveis e com fácil abertura no peito (na hora amamentar, você quer saciar o bebê rapidinho e nada pior do que roupas complicadas nessa hora)
- Não estranhe se você não parar de olhar para a sua cria, nós ficamos hipnotizadas mesmo!!

Giovanna chama...
Beijos!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Toma que a filha é tua

Passado aquele turbilhão de emoções dos primeiros momentos após o nascimento do primeiro filho (no meu caso, filha), vem o peso de nos tornarmos responsáveis por um minúsculo ser humano que depende totalmente de nós. 

A enfermeira chega no apartamento com um “pacotinho”, coloca nos seus braços e literalmente diz: “toma que o filho é teu”.
Uma das primeiras mudanças que notei logo que Giovanna chegou foi que a falta de jeito para carregar um bebê tão pequeno havia ido embora junto com a placenta, líquido amniótico e cia.

Mamães: pegar seu primeiro filho no colo é uma das sensações mais inexplicáveis desta vida. E podem ficar tranquilas que os pequenos se encaixam nos braços como se tivessem sido feitos sob medida! Parecia que eu já tinha carregado a Giovanna inúmeras vezes. E como ela se sente confortável nos meus braços... é uma belezinha a feição de sossego assim que pego a pequena. Sensação de poder melhor que essa, não sei se há.

Logo que você pega o bebê, a enfermeira começou a passar um “manual” falando sobre posição para dormir, horário que ela iria amamentar, cuidados com as visitas. Quase que eu falo: minha filha, você acabou de me entregar meu bebê e vem me falando esse monte de coisas, não sei se vou lembrar de tudo isso não!! Mas fiquei quieta. Foi bom, porque outra ficha que não demorou a cair é que instintivamente a gente acaba descobrindo sozinha o que fazer e o bom senso também fala alto nos primeiros momentos com o bebê.

Minha teoria é: essa falta de experiência compensa o fato de no primeiro e segundo dias, o recém nascido quase não chorar. Pelo menos foi assim com a Giovanna. A única crise de choro que ela teve foi porque queria mamar mais e eu ainda não sabia ao certo o tempo das mamadas e quais eram os sinais de que ela estava ou não satisfeita (tema para outro post). Mas o certo é que o instinto materno nos leva a saber o que fazer a cada minuto que vivenciamos essa nova vida entre nós.

E vocês mamães ou futura mamães, também acham que a partir do momento que o cordão umbilical é cortado o instinto materno aflora e nós sabemos o que fazer nos primeiros momentos do bebê conosco?

Giovanna chama...
Beijos!