Giovanna na praia

Giovanna na praia
minha razão de viver conhecendo o mar... Foto: www.melissabonon.com.br

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Mãe 2.0

Ninguém gosta de estar sozinho. E isso piora quando viramos mães. Nessa fase sentimos a necessidade de conversar com amigas, familiares e com a nossa mãe sobre coisas bobas do cotidiano. Quando moramos longe de quem amamos e não podemos contar com isso, fica pior. Mesmo tendo a melhor companhia do mundo, nossos bebês, estar sozinha com eles em casa – principalmente – nos primeiros meses é uma tarefa mega difícil! Uma hora a nossa mãe vai embora, as visitas não são permanentes, os maridos têm seus afazeres. E lá ficamos nós, cuidando da cria.
Sempre achei que ser dona de casa e cuidar de filhos fosse tarefa fichinha se comparada a tarefas profissionais que envolvem pensamentos estratégicos, jogo de cintura, raciocínio rápido para escrever textos informativos precisos e com todas as informações apuradas... enfim... a rotina de quem trabalha fora não é moleza. Mas tenham certeza de que a rotina de uma mãe que não conta com a ajuda de uma babá é tão dura quanto, ou mais! Porque quando você sai do trabalho, vc desliga. Tem o happy hour, tem as folgas pra relaxar. Em casa isso não pode acontecer. Depois das tarefas do dia, vêm as tarefas da noite. Que incluem amamentar (no peito ou não), trocar cocô, lavar a mamadeira pra ela estar limpa para o próximo uso e por aí vai. Para aquelas mães que, assim como eu, trabalham e cuidam dos filhos em casa, uma distração e uma conversa fora são mais do que necessários!
Sempre vi com olhos preconceituosos aqueles grupinhos de mulheres que ficam falando “mulherices” quando se encontram em eventos sociais. Sempre fui do tipo que gosta de conversar sobre futebol, bons negócios, empreendedorismo, atitudes profissionais inteligentes. Mas depois que virei mãe deixei de lado esse preconceito bobo contra do clube da Luluzinha.
É claro que a cena das vizinhas escoradas num portão da casa fofocando sobre a vida alheia continua me dando arrepios! Tenho pavor desse tipo de coisa! Mas por outro lado, passei a entender as “mulherices” que a gente vê por aí. E me toquei que hoje em dia nós fazemos isso (mulherices) virtualmente. Faço parte de dois grupos do Facebook que são fechados exclusivamente a nós, novas mães que querem trocar idéias sobre mulherices, criação de filhos, dificuldades com os bebês, conhecer produtos que tornam sua vida mais prática, troca de experiências, dicas de compras... etc. Depois de vários comentários, posts, polêmicas e questionamentos, cheguei à conclusão de que somos do Clube da Luluzinha 2.0. Por que não fazer o que não temos tempo de fazer na vida real no mundo virtual?
Essa é a dica da vez. Você que é mãe e que não tem tempo de sair com as amigas tem nesse tipo de grupo aquele espaço só seu, onde ninguém vai te julgar por você falar o que pensa e pratica. Eu já achei a minha turma e você?

Um comentário:

  1. Parabéns, Vanessa! Seu texto mostra exatamente o que muitas de nós sentimos! Identifiquei-me demais com ele!!!

    Felicidades para você, para a Giovanna e toda a família que cerca vocês!

    Simone Fudoli (uma padecente!)

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